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A externa busca por algo interno

Atualizado: 23 de mar. de 2020

Vivemos numa busca louca para preencher um vazio natural ao ser humano e para suprir essa falta, acabamos adicionando coisas em nossas vidas, nos tornamos adictos.



A eterna busca interna.


O ser humano é um animal inquieto, insatisfeito. Está sempre em busca de algo que nem ele mesmo sabe muito bem o que é. São poucas as pessoas que aprendem a lidar com esse sentimento de falta de uma forma saudável. Não é à toa, é difícil mesmo.


É um ser faltante e isso faz parte da nossa natureza, desde que nascemos. Sempre há algo que falta. Aceitar isso dói menos, mas ainda dói. Como aquela ferida que limpamos, mas ainda está ali, latejando.


Quando você encontra, ou melhor, quando CONSTRÓI o seu porquê de existir, tudo começa a fazer mais sentido.

Ao nascer ficamos incompletos. Entendemos nossas mães como extensões do nosso próprio corpo e que ele nem sempre vai estar ali do nosso lado, ao nosso dispor. Precisamos gritar para termos nossas necessidades atendidas.


A falta primordial, que sentimos quando nos separamos fisicamente de nossas mães evolui para algo mais complexo. Qual é o sentido da vida? O que vim fazer neste mundo?


O fato é que se ver “sozinho” no mundo, entender que a responsabilidade do que acontece na sua vida é só sua, não é fácil. Dói. Essa falta de algo está ali, sempre presente. Se você a ignorar, se negar a sua existência ela lhe assombrará por toda a sua vida.


Tentamos preencher o vazio comendo mais que o necessário, comprando coisas que não precisamos, usando substâncias que aliviam momentaneamente essa sensação. Ou mais grave, desenvolvemos Transtorno do Pânico, Transtorno Depressivo Maior, Esquizofrenia, tudo para fugir, ou por não aceitar essa realidade que é tão dura.


  • Conheça um pouco mais sobre estes assuntos aqui.


Qual é o motivo de estarmos aqui? Qual o propósito de tudo isso? Por que estou vivo? O que vou fazer da minha vida? Por mais que você acredite em algo superior, tenho certeza que você já pensou nisso uma ou duas vezes. E, por mais que você tenha fé e reforce ela semanalmente, haverão momentos em que você se fará novamente essas perguntas.


Muitos fogem freneticamente dessas perguntas e vivem o dia a dia aceitando que a vida é trabalhar e pagar boletos, muitas vezes sem perceber que estão fazendo isso. Será que é? Não há nada mais que eu possa fazer na vida?


Alguns tem a felicidade de encontrar suas razões de existir. Constroem ela no decorrer de suas vidas, as colocam no topo da sua pirâmide e tentam alcançá-la com todas as suas forças.


Raramente isso acontece sem ajuda externa. Sinceramente não conheci ninguém até agora que foi seu próprio guru. Essa pessoa é uma em um milhão, bilhão talvez. É Jesus ou é Buda. Nós, meros mortais, não conseguimos fazer isso por conta. Precisamos de ajuda. E isso não é vergonha nenhuma.


Essa falta, por melhores que sejam suas metas, seu propósito, vai continuar ali. Quando você encontra, ou melhor, quando CONSTRÓI o seu porquê de existir, tudo começa a fazer mais sentido. A falta lhe dá o gás que você precisa para alcançar seus objetivos. Ela se torna sua aliada, ao invés de sua inimiga.

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